Esquema bilionário do crime respinga em SC e revela narcotráfico a Cartéis Mexicanos

Polícia Federal cumpriu mandados em Balneário Camboriú, Itajaí e Itapoá

PF apreendeu provas e prendeu pessoas nesta terça-feira (2) (Foto: PF, Divulgação)

Respingou em três cidades de Santa Catarina uma operação da Polícia Federal (PF) de Minas Gerais que resultou na prisão de um suspeito de abastecer os carteis mexicanos. Estima-se que o grupo liderado por ele movimentou mais de R$ 5 bilhões através de diversos crimes, entre eles o tráfico internacional de drogas. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta terça-feira (2) em Itajaí, Balneário Camboriú e Itapoá.

A Polícia Federal não detalhou os objetos apreendidos em solo catarinense, mas contou que outros Estados também foram alvos, como Minas Gerais, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Goiás. A Operação Terra Fértil teve a participação de 280 policiais federais e cumprimento denove mandados de prisão preventiva e 80 de busca e apreensão, além de outras medidas cautelares, como sequestro de bens e bloqueio de contas, inclusive para suspeitos em Santa Catarina.

A principal prisão, segundo apurou o jornal Metrópoles, foi de Ronald Roland, apontado como suspeito de ser um narcotraficante internacional. Ele e outras pessoas teriam feito parte de uma rede que cometia diferentes crimes para esconder o dinheiro vindo da prática de outros delitos, como o tráfico.

O homem já foi investigado em outras ocasiões pela Polícia Federal e há suspeitas de que ele enviava cocaína para países das Américas do Sul e Central, com destaque para remessas aos violentos Cartéis Mexicanos, disse a PF.

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Eles teriam movimentado mais de R$ 5 bilhões em pouco mais de cinco anos, estimou a instituição. Durante as investigações, as equipes descobriram empresas de fachada, que adquiriram imóveis e veículos de luxo para terceiros, assim como movimentavam grande quantia de valores, incompatíveis com o capital social delas.

Os sócios das empresas geralmente não possuíam vínculos empregatícios há anos, alguns até receberam auxílio emergencial do governo, revelou ainda a PF.

As investigações continuam.

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